Monira Bicalho; Lucas Arguello Aragão. 2022. Neomitranthes obscura (Myrtaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Souza e Proença, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Una e Valença —, no estado do Espírito Santo — nos municípios Alegre, Anchieta, Guarapari, Linhares, Presidente Kennedy, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa e Vila Velha —, no estado do Mato Grosso — município(s) desconhecido(s) —, Paráíba — no município João Pessoa —, no estado do Paraná — no município Cerro Azul —, Rio De Janeiro — nos municípios Araruama, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Carapebus, Guapimirim, Macaé, Magé, Mangaratiba, Mangaratiba., Maricá, Nova Friburgo, Quissamã, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Saquarema e Silva Jardim —, no estado do Rio Grande do Norte — no município Natal —, no estado de Santa Catarina — no município Brusque —, no estado de São Paulo — nos municípios Iguape e Piracicaba —, e no estado de Sergipe — município(s) desconhecido(s).
Árvore com até 10 m de altura, endêmica do Brasil (Souza e Proença, 2020), possui registros em diversos municípios de Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Ocorre na Mata Atlântica, em diferentes fitofisionomias de Floresta Ombrófila e Restinga. Apresenta um extenso EOO= 699165km², mais de 10 situações de ameaças e registros em Unidades de Conservação. Os valores de EOO e o número de situações de ameaça extrapolam os limiares para a inclusão da espécie em uma categoria de ameaça. Somado à isto, não existem dados de declínios populacionais para aplicação de outros critérios. Assim, a espécie foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.
| Ano da valiação | Categoria |
|---|---|
| 2012 | LC |
Descrita em: Roessleria 4(1): 123, 1981. É reconhecida pelas folhas com pecíolo piloso e lâmina com margem revoluta e nervura intramarginal ausente. Popularmente conhecida como araçá-preto e pitanga-da-restinga (Caldas et al., 2020).
| Ação | Situação |
|---|---|
| 5.1.2 National level | on going |
| A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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| Ação | Situação |
|---|---|
| 5.1.2 National level | needed |
| A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território PAT Paraná-São Paulo - 19 (PR), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA). | |
| Ação | Situação |
|---|---|
| 1.1 Site/area protection | on going |
| A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Caminhos Ecológicos da Boa Esperança, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio Macacu, Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São João - Mico Leão, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima, Área de Proteção Ambiental de Maricá, Área de Proteção Ambiental de Massambaba, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Reserva Biológica de Una e Reserva Estadual de Desenvolvimento Sustentável Concha D´Ostra. | |
| Uso | Proveniência | Recurso |
|---|---|---|
| 1. Food - human | natural | fruit |
| A árvore às vezes é colhida na natureza para uso local como alimento. Fruta crua, suculenta, a polpa amarela tem sabor adocicado (Tropical Plants Database, 2021). | ||
Referências:
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| Uso | Proveniência | Recurso |
|---|---|---|
| 7. Fuel | natural | stalk |
| A árvore às vezes é colhida na natureza para uso local como fonte de madeira. Devido ao seu pequeno tamanho, é normalmente usado apenas como combustível e para fazer carvão (Tropical Plants Database, 2021). | ||
Referências:
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